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São Paulo, São Paulo, Brazil
Sirvo a Deus a 27 anos, sou casado com a linda Cristiane Rodrigues, tenho dois filhos maravilhosos o Fellipe e o Murillo Henrique, sou pastor adjunto do Ministério Restauração da Fé, aqui em São Paulo e quanto mais o tempo passa mais me apaixono por Jesus Cristo e pela sua obra.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010















A Produtividade da Tribulação



“... sabendo que a tribulação produz...” (Rm 5.3)



Lembrei-me de um texto de Caio Fábio sobre a igreja de Esmirna. Uma igreja em perseguição e tribulação. Ele diz que “a tribulação é sempre produtiva. E, que quase toda vez que a palavra “produz” aparece no Novo Testamento, ela está sempre associada à “tribulação”. Então me perguntei: O que pode produzir a tribulação?



A tribulação produz a definição do ser. Ela produz consistência interior. Ela acaba com a dubiedade do ser. Na tribulação, é ou não é. Quando vi minha mãezinha reagindo com firmeza ante a notícia de amputação da perna, só tive a confirmação de que estava diante de uma heroína da fé, segundo Hebreus 11. Ou seja: nestas horas só se serve a Deus pelo que Ele é. Nestas horas se honra a fé, e não se espera ser honrado por ela.



A tribulação produz a verdadeira motivação do serviço fiel a Deus. A maioria dos que dizem servir a Deus, desconhece sua verdadeira motivação. Isto porque, parece já está no automático o fato de nos relacionarmos com o próximo e com a vida com motivações baseadas na compensação. Isto em relação à conjugalidade, a amizade, a profissão, a vida cristã, etc. Se não houver um retorno compensador por parte da pessoa ou do compromisso assumido, começamos a repensar nosso vínculo de fidelidade. Em outras palavras: nossa fidelidade, na maioria das vezes, não tem base na única motivação válida para Deus: o amor. Ela sempre tem suas bases na compensação. De modo que em quase tudo na vida, onde não recebemos a tal compensação, somos infiéis. O servir a Deus com fidelidade deve ter suas bases motivacionais no amor. E só a tribulação produz tal motivação. Minha mãezinha provou isto para mim quando em nenhum momento lançou no rosto de Deus os vinte anos de serviço, entrega de dízimos e dedicação à obra.



A tribulação produz confiança e esperança. Deus não é Deus de confusão. E se há um modo de não nos confundirmos com Deus é nos momentos de tribulação. Nestas horas sabemos quem é Deus. O conhecemos melhor. Ele se revela mais profundamente. Não há como se confundir. Não só o conhecemos melhor como somos mais bem conhecidos. Na tribulação temos a certeza do cuidado de Deus. Na tribulação temos a certeza e a esperança do socorro divino e da salvação de outros. Paulo diz aos Coríntios que suas tribulações serviram de caminho e trampolim para a salvação de muitos. É na tribulação que nossa confiança se firma, aparece e se estabelece.



A tribulação produz consolo e consolação. Paulo diz aos Coríntios que somos consolados por Deus em nossas tribulações para que possamos consolar os que também são atribulados com as mesmas consolações que de Deus somos consolados. Só pode consolar quem foi consolado. Isto fala de experiência pessoal. Só quem recebe pode dar. Só quem é consolado pode consolar. Só quem tem experiência pode ajudar. Só quem passa por tribulação pode ajudar outro a passar.


Deus e Mais


Pr. Roberto Rodrigues

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