Quem sou eu
- Pastor Roberto Rodrigues
- São Paulo, São Paulo, Brazil
- Sirvo a Deus a 27 anos, sou casado com a linda Cristiane Rodrigues, tenho dois filhos maravilhosos o Fellipe e o Murillo Henrique, sou pastor adjunto do Ministério Restauração da Fé, aqui em São Paulo e quanto mais o tempo passa mais me apaixono por Jesus Cristo e pela sua obra.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
DESEJOS QUE DEFINHAM ALMA
DESEJOS QUE DEFINHAM ALMA
“Concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma” (Sl 106.15)
Vive-se num contexto hedonista e subjetivo, onde se busca desenfreadamente a realização dos desejos. Infelizmente este espírito hodierno já se apossou do mundo evangélico. As pregações são ofertas para realizações e concreções dos desejos. As orações são súplicas ao divino para materializações dos desejos. As campanhas são verdadeiras procissões e penitências na busca da satisfação dos desejos. Portanto, vivemos na era onde predominam os desejos. O que é surpreendente pela descrição do texto supracitado é que Deus pode satisfazer desejos suicidas de crentes carnais no deserto da vida. Deixando que cada um viva e conviva com as conseqüências dos desejos realizados. Eu, particularmente, já ofereci culto de gratidão a Deus por orações não respondidas. Isto mesmo! Orações não respondidas. Algumas Ele disse: Não! Outras Ele nem se deu o trabalho de responder sequer, dado a idiotice do pedido. Muitos destes pedidos, se atendidos fossem, talvez eu não estivesse digitando este texto. Daí eu ter aprendido bem cedo na vida que há pedidos que definham a alma por algumas razões:
Os desejos definham a alma quando são desejos que combatem contra a alma. Pedro alerta a respeito deste tipo de desejo ao dizer: “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências (desejos) carnais que combatem contra a alma” (1 Pd 2.11). Pedro refere-se as cobiças e desejos que são temporários, passageiros e de breve satisfação, como: paixão, amantes, vícios, jogos, etc. Nunca satisfazem a alma. Muito pelo contrário, a deixam desestruturada e vazia. Quantos desejos são acalentados em nossos corações que gradativamente combatem contra a alma.
Os desejos definham a alma quando são contrários aos desejos de Deus. A recomendação do salmista é o seguinte: “Deleita-te também no Senhor, e ele concederá o que deseja o teu coração” (Sl 37.4). É preciso aprender com Jesus a se submeter e invocar o Reino (governo) de Deus sobre nossa vida, pedindo a Deus que cumpra em nós o seu querer. Isto porque a sabedoria não recomenda remar contra a vontade de Deus.
Os desejos definham a alma quando se tornam laços nas mãos do passarinheiro. O apóstolo Tiago refere-se a esta realidade dizendo que “cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência” (Tg 1.14). De fato, tentação, nada mais é do que o encontro do que em nós é pulsão e desejo com as ofertas da vida, do mundo e do diabo. Este encontro consumado gera o definhar da alma e a morte do ser.
A única saída plausível para que nossos desejos não definhem nossa alma é submetê-los a vontade do Senhor, como fomos ensinados na oração do Pai nosso: “Venha o teu reino, seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10).
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