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São Paulo, São Paulo, Brazil
Sirvo a Deus a 27 anos, sou casado com a linda Cristiane Rodrigues, tenho dois filhos maravilhosos o Fellipe e o Murillo Henrique, sou pastor adjunto do Ministério Restauração da Fé, aqui em São Paulo e quanto mais o tempo passa mais me apaixono por Jesus Cristo e pela sua obra.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

OS CAMINHOS SUICIDAS DA DESOBEDIÊNCIA


“E Jonas se levantou para fugir de diante da face do Senhor...” (Jn 1.3)

Jonas é figura bíblica associada à desobediência. Sua história revela-se como uma grande ironia e algumas peculiaridades, tais como: apesar de sua mensagem não ser de esperança, provoca uma conversão generalizada; apesar deste resultado desejado por qualquer pregador – e nem Jesus o alcançou – ele fica ressentido e aborrecido com Deus. Todavia, e, sobretudo, a história de Jonas se relaciona aos caminhos suicidas da desobediência que ele trilhou.

Ele é conhecido como o profeta que decide viver e andar na contra mão da vontade de Deus para sua própria vida. Tornando, assim, esta decisão uma decisão suicida na existência. Não diferente de Jonas, muitos são os que andam trilhando caminhos suicidas de desobediência a Deus. Caminhos de morte e não de vida. Verdadeiros abismos de perdição. Isto, porque, todo caminho de desobediência se faz suicida pelas seguintes razões:

Conduz o mais distante possível do ideal de Deus para o homem, fazendo-o viver em um estado de constante fuga de Deus e de tudo na existência. Jonas decide ir para “Tarsis”. Isto equivale dizer hoje que se vai para china. Ou seja: o mais distante possível da realidade, do problema, de Deus e de tudo. Você tem enfrentado a vida de frente?

Adormece o ser profundamente na existência, a ponto de na perceber a circunstância perigosa em que se encontra; e que muitas vezes coloca os outros. O texto dá conta de que enquanto todos tentavam sobreviver à grande tempestade, Jonas dormia profundamente. Enquanto os pagãos oravam aos seus respectivos deuses, Jonas roncava. Este é o sentido original do texto: Jonas dormia a ponto de roncar. Quantos vivem assim... completamente alienados na vida. Seria este o seu caso?

Coloca o homem como um ser inferior a criação. Ou seja: com menos discernimento e disposição de ouvir a voz de Deus que o resto da criação, mesmo sendo o único ser criado a “imagem e semelhança de Deus”. É irônico, ao tempo que impressionante, o fato de que neste livro a criação tem mais sensibilidade à voz divina que o profeta Jonas. Deus dá ordem a uma tempestade, e ela obedece; a um grande peixe, e ele obedece; a uma aboboreira, e ela obedece; a um bicho, e ele obedece. Até a ímpia cidade de Nínive discerne a voz de Deus diante da mensagem de desesperança pregada por Jonas e se arrepende. Jonas é o único que sendo humano, profeta e tendo ouvido com toda a clareza a voz de Deus, não o obedece. Você tem sido assim?

Motiva a busca de alternativas suicidas a fim de não optarmos pela disposição de fazer a vontade de Deus. Jonas ao ser identificado e argüido pelo capitão do navio, prefere ser lançado ao mar a dispor-se fazer a vontade de Deus. Ele nem mesmo atende ao apelo do capitão para orar a Deus. Bastava uma oração de arrependimento e compromisso e o mar se acalmaria. Ele prefere morrer. Quem sabe não tem sido assim as suas decisões na vida?

Torna o ser azedo e ressentido na vida a ponto de se tornar insensível a graça de Deus e ao valor da vida. O azedume na existência faz o ser ficar insensível a graça de Deus em favor dos outros e dele mesmo. Sem falar na desvalorização da vida em detrimento de coisas. Jonas, além de não entender o amor salvífico de Deus por Nínive, doeu-se mais pela morte da aboboreira do que da possível morte de uma cidade inteira. Será que você já ficou assim?

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