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São Paulo, São Paulo, Brazil
Sirvo a Deus a 27 anos, sou casado com a linda Cristiane Rodrigues, tenho dois filhos maravilhosos o Fellipe e o Murillo Henrique, sou pastor adjunto do Ministério Restauração da Fé, aqui em São Paulo e quanto mais o tempo passa mais me apaixono por Jesus Cristo e pela sua obra.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O Caminho Absoluto do Discípulo


“Assim... quem não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” (Lc 14.33)

É impressionante observar em Jesus a indisposição de insistir que alguém o siga. Muito pelo contrário, os Evangelhos registram casos de desestímulo da parte dele a quem se candidatou segui-lo. Isto pela simples razão de que no caminho do discípulo não há espaço para a relativização. Não há relativização no discipulado.



Nesta parábola da providência Jesus implicitamente diz que nem todos estão dispostos a serem discípulos. Diz também, que é preciso preparar-se e conscientizar-se das implicações do discipulado. Diz ainda, que o caminho do discípulo se faz na estrada do absoluto. Veja o que é exigido em caráter absoluto do discípulo que se dispõe a seguir Jesus:



Amor Absoluto. “Se alguém vier a mim, e não aborrecer (amar menos) a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo”. Esta é uma exigência aparentemente absurda. Quem não for capaz de amar a Deus mais do que a própria vida, não pode ser discípulo de Jesus.



Compromisso Absoluto. “E qualquer que não levar a sua cruz... não pode ser meu discípulo”. A expressão “levar a cruz” significava levar um compromisso assumido até o fim. Significava não recuar, não voltar, não desistir. Quem pusesse a mão no arado não podia olhar para trás! Era como um construtor que precisava avaliar previamente as possibilidades de levar a sua construção até o fim. Ou um rei que precisava diagnosticar de antemão as chances de vencer uma guerra. Seguir Jesus é ter a consciência de que o compromisso é eterno!



Entrega Absoluta. “E qualquer que... não vier após mim, não pode ser meu discípulo”. Ser discípulo não é seguir um sistema, uma instituição ou um credo. Ser discípulo não é pertencer a uma igreja, denominação, associação ou convenção. Ser discípulo não é fazer profissão de fé calvinista, arminiana, luterana, anglicana ou pentecostal. Ser discípulo não é seguir vultos da história da igreja, como Calvino ou Armínio. Ser discípulo é seguir Jesus de Nazaré. Só isso, e nada mais.



Renúncia Absoluta. “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo”. Discípulo que não é capaz de abrir mão de coisas que possui para seguir Jesus, não é discípulo de Jesus. A chamada ao discipulado já carrega em si mesma a renúncia. Pois é uma chamada a deixar a própria vida para ser absorvido pela Vida. Isto pela simples razão de que quem tem o Filho tem a Vida, quem não tem o Filho não tem a Vida. O Pai da fé, Abraão, teve de provar sua renúncia absoluta como discípulo de Jesus no episódio do monte Moriá.



Dito isto, resta-nos apenas a decisão de - após calcularmos as conseqüências da mesma - seguir os passos de Jesus no chão e na estrada do absoluto.

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